Se entre adultos nem sempre ocorre comunicação, digo, a comunicação esperada, em que Fulano diz X para que Beltrano entenda X, porém Beltrano entende Y, imaginem quando falamos com as crianças!
Minha filha me contou que quando pequena, sempre que eu lhe dizia para "não falar com estranhos", ela pensava que se a pessoa fosse esquisita não podia conversar, mas se a pessoa fosse "normal" tudo bem.
Mais uma dela, a música da Pitty "Máscaras", tem o seguinte refrão:
Mesmo que seja estranho, seja você
Mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro
Mesmo que seja estranho, seja você
Mesmo que seja...
A palavra bizarro era entendida por ela como "bisavô". Só tempos depois fui saber. Ela disse que ficava pensando qual era o problema de alguém ser bisavô!
Outra dela: "Matou dois coelhos com uma cajadada", ela entendia como "matou dois coelhos com uma caixa d'água". Fazia sentido pra ela, pois uma caixa d'água é grande e pesada, o problema era acertar os dois ao mesmo tempo, eles deveriam estar próximos, segundo ela, isso seria complicado.
Coisas da comunicação ou a falta dela, Hehehehe!
Pati
2 comentários:
Isso é uma amostra da eterna dificuldade de diálogo entre as gerações. Desde tempos idos, é assim. Boas e divertidas observações! Um abraço!
Muito boa! Mas ela se supera sempre! Eu servindo o refri pra ela: "Diz quando deu". Ela entendeu como: "O disco do Deu" ... Tinha lógica, já que falávamos de música! hehe! Detalhe: ela já não era tão criança! hehe! Beijos!
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