quinta-feira, 30 de junho de 2011

História real igual ao do filme : Como se fosse a primeira vez


Todo os dias, Michelle Philpots tem que conviver com os bilhetinhos de seu marido para deixá-la a par de tudo que acontece. A britânica sofre de um caso raro de amnésia - ela nunca lembra do dia anterior, como no filme "Como se Fosse a Primeira Vez".
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A causa do problema da britânica seriam dois acidentes de carro, em 1985 e em 1990. O caso se desenvolveu e, desde 1994, Michelle não lembra de nada o que aconteceu no dia anterior.
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O marido mostra a Michelle, todos os dias pela manhã, fotos do álbum de casamento dos dois. Esse é o único jeito dela aceitar conversar com ele, igual ao filme. Isso é que é amor!
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Fonte:http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4485458-EI238,00-Mulher+acorda+sem+lembrar+do+que+fez+no+dia+anterior+desde.html

sábado, 18 de junho de 2011

Os carros são os donos das ruas?


O vídeo é um desabafo, abaixo está o meu...
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Há pouco tempo aqui em Porto Alegre um motorista arrogante se achou no direito de passar por cima de ciclistas que estavam atravancando o seu caminho. Agora, por conta de um motorista, como muitos por aí, morre um ciclista ativista, uma dessas pessoas que anda de bicicleta por acreditar que com mais bicicletas nas ruas e menos carros, a vida em sociedade ficará melhor. Antônio Bertolucci sempre ia de bicicleta para o trabalho, apesar de poder ir com um mega carro, já que era um dos Presidentes da Lorenzetti, ia porque acreditava na importância de as pessoas usarem a bicicleta como forma de transporte, limpo, digno e social. Como ele, vários países europeus também pensam assim e, não à toa, são de primeiro mundo.
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Engraçado, o motorista esquece que em algum momento ele também é pedestre ou pode ser um ciclista. O que temos visto são motoristas irresponsáveis achando que são os donos das ruas, e o pior é o Estado também parece pensar assim, talvez pela quantidade de impostos que receba deles, talvez porque já esteja entranhado nas pessoas que quem está dentro de um carro é um ser superior e que, portanto, merece respeito e mais privilégios do que os outros seres que estão sem o carro.
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Aqui no Brasil temos as seguintes situações:
1 - Quem anda de carro é bem tratado e considerado uma pessoa de bem (porque se tem um carro, em tese, tem algum dinheiro, não é tão pobre);
2 - Quem anda à pé (ainda que tenha acabado de deixar o carro no estacionamento)é considerado como ser inferior em relação aos motoristas que andam blindados e protegidos em seus carros. As pessoas andantes têm menos respeito e consideração pela sociedade, pois na nossa cultura merece respeito se estiver dentro de um carro. Logo, se ela estiver passando na metade da faixa de pedestre e o sinal fechar para ela, melhor sair correndo porque os carros com toda a certeza irão passar por cima dela. Isso não foi uma piada, é realidade infeliz e cruel. Tomara que ela tenha condições físicas para correr;
3 - Quem anda de bicicleta é porque é pobre e não pode andar de carro, então, não merece respeito nenhum. Essa é a triste realidade que temos, é verdade. A pesar de na lei constar que o ciclista deve ser respeitado, ficando o motorista a um metro e meio de distância e protegendo-o, afinal, uma batida de carro pode ser mortal, o ciclista é totalmente desrespeitado. Chegam mesmo a dizer que "eles" (os ciclistas) só servem para atrapalhar o trânsito. Mais uma prova de que os motoristas se consideram donos das ruas;
4 - Os transportes públicos são de má qualidade, má não, péssima, todavia ninguém protesta. As pessoas fazem torcidas organizadas, se organizam durante um ano inteiro para festejar o carnaval, mas ninguém se organiza para protestar e exigir melhores e mais dignos transportes coletivos. No fundo, as pessoas aceitam, pois sonham em poder comprar um carrinho e sair daquele inferno, daquela situação humilhante em que muitas vezes são obrigadas a suportar.
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Só que, se existissem mais ciclistas nas ruas, menos pessoas andando de carro e utilizando mais transportes coletivos (bons transportes, efetivos e dignos), quando precisássemos realmente usar o carro, as ruas não estariam o caos que está. Hoje o cenário é de engarrafamento o tempo inteiro, as ruas lotadas de carros, por conta disso vemos motoristas irritados, fazendo coisas absurdas, tomando atitudes imprudentes e irresponsáveis, colocando em risco a vida de várias pessoas sem sequer se dar conta do que estão fazendo, sem perceberem que podem a qualquer momento tirar a vida de alguém. Porque, afinal, ninguém acha que vão matar alguém no trânsito, o outro sim, o outro motorista que é barbeiro, que é mal-educado pode, "eu não", "comigo isso nunca vai acontecer" porque eu "dirijo bem".
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E onde está o Estado? Temos um poder central que deveria nos garantir essa proteção. O pedestres, os ciclistas estão em constante desproteção do Estado. Até quando? Quando as autoridades irão implementar uma política de segurança a todos? Quantas pessoas mais terão de morrer nesse sistema que privilegia o carro?
Até quando vamos continuar aceitando isso?

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Explicação sobre a Lei Rouanet

Leiam a matéria e tirem suas conclusões sobre a lei Rouanet.
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&newsID=a3244572.xml&channel=13&tipo=1§ion=Geral
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E um vídeo que pode ajudar a esclarescer:
http://cifude.blogspot.com/2011/03/lei-rouanet.html
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As minhas são: Eu, enquanto estudante das Letras, Literatura e que sabe o valor da Cultura e da Arte em suas formas, digo que incentivos à Cultura são importantes. Por outro lado, se temos uma casa cheia de problemas, faltando tanto, não se compra um quadro do Picasso. Ou seja, nossa educação está um caos; a Saúde ainda é deficiente em vários pontos; não se investe em transporte público (trens, metrôs), o que temos hoje é precário e humilhante. Como podemos, então, investir tanto em um artista específico? Não está sendo investido 1, ou 2 ou 3 milhões na construção de um centro de Cultura. Não. Está sendo destinado a um, ou meia dúzia de artistas, já consagrados, diga-se de passagem, porque novos artistas não conseguem que seus projetos sejam aprovados, somente os renomados e com influências. É muito fácil uma Fernando Montenegro conseguir que seu projeto seja aprovado, ou mesmo a Maria Bethânia, ou Marisa Monte, agora, quero ver o "Zezinho da Silva" conseguir que seu projeto seja aceito. Ninguém o conhece, portanto, não será aprovado.
Esse incentivo, é um valor do imposto de renda que em vez de ir para o governo e ser redistribuído à escolas, hospitais, saneamento etc, é direcionado para um artista que conseguiu que seu projeto tenha sido aprovado. Explicando, de repente, se o Roberto Carlos resolvesse ir na Vale pedir 3 milhões para fazer um DVD, ele provavelmente ganharia. Aí, em vez de 15 milhões irem para serem investidos no Hospital da Santa Casa de Porto Alegre, por exemplo, serão apenas 12 milhões. Normalmente o valor destinado às entidades são insuficientes, imagina sendo menos do que deveria?
Vários filmes, da Xuxa, Didi, Tropa de Elite, são produzidos com o nosso dinheiro, aí depois vamos ao cinema (quem pode pagar o ingresso, é claro) e ainda pagamos para ssistir. Bom negócio!

Patrícia