Vamos dialogar sobre tudo, desde Literatura, questões de sentimentos humanos a problemas sociais. Sintam-se em casa!
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Difícil aceitar críticas
sábado, 24 de abril de 2010
Selo blog de ouro
terça-feira, 20 de abril de 2010
Persépolis e o novo livro de Marjane: Bordados
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Persépolis
Persépolis conta a história real de Marjane Satrapi, uma iraniana que, além de protagonista, é também autora do filme juntamente com o francês Vincent Paronnaud, sendo a produção franco-iraniana. Marjane, que faz histórias em quadrinhos, acabou dando esse toque ao filme, ficou bem legal.
Mostra dos quadrinhos de Marjane
Marjane nasceu em Teerã em 1969 e, ainda criança, em 1979 presenciou a queda da ditadura pró-ocidental do Xá Reza Pahlevi, que prometia modernização e democratização ao país, pela Revolução Iraniana de um regime repressor.
Imagens do filme Persépolis
Da noite para o dia as pessoas, principalmente as mulheres, sofreram brutalmente as mudanças, tendo, por exemplo, que deixar de lado as saias e mini-saias para se cobrirem com véus. Nem em suas casas elas podiam ter liberdade. Caso uma família fosse liberal e recebesse um visitante que fosse da opinião do governo radical, a mulher tinha de se portar como na rua, toda coberta e totalmente submissa ao marido, não podendo entrar nas discussões e sequer dar alguma opinião.
Fotos de jovens do Irã antes de 1979
As fotos da década de 1970 foram extraídas do site:
http://funnytogo.com/pictures/iran70s/lifestyle.htm
O filme é uma verdadeira aula de história, vale MUITO a pena assisti-lo, recomendo!
segunda-feira, 12 de abril de 2010
domingo, 11 de abril de 2010
sábado, 10 de abril de 2010
Não trema em voo tranquilo e sem acento
O texto abaixo é uma bela e humorada ilustração feita por Wilson Pereira do Recanto das Letras com a interação de Maristela Silva, de algumas regras do novo acordo ortográfico. Boa leitura!
NÃO TREMA EM VOO TRANQUILO E SEM ACENTO
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Pulseiras do sexo estupram?
Pulseiras ESTUPRADORAS?
Três adolescentes ESTUPRARAM uma garota de 13 anos. ESTUPRARAM! E o que mais me choca, além da barbárie que é o crime, é com relação ao enfoque dado pelo noticiário, tanto na TV como na internet. Chegando ao absurdo de em um site do Correio Braziliense estar escrito assim: Aparentemente inofensivas, as “pulseiras do sexo”, fizeram sua primeira vítima na cidade de Londrina, no Paraná. Deixem-me ver se entendi direito: não foram os rapazes, sendo um deles maior e os outros menores de idade, que VIOLENTARAM a menina? Foram as pulseiras?
O que mais me revolta é que estão focando essa tragédia numas porcarias de pulseiras de plástico! O que tem que ser reforçado na divulgação dessa barbárie é o fato de três adolescentes terem ESTUPRADO COVARDEMENTE, aliás isso é uma redundância já que o estupro por si só já é uma covardia, mas três é um crime monstruoso. E vem culpar umas pulseirinhas... ora, onde é que nós estamos?!
Os jornais, em geral, têm divulgado a polêmica das “pulseirinhas do sexo”. Dizem ser um problema nas escolas, tanto que uma vereadora de Londrina, Lenira de Assis, fez um projeto na Câmara de Vereadores para proibir a venda das tais pulseiras. E eu pergunto duas coisas: Uma, se a garota estivesse sem as pulseiras, os garotos não teriam sido tão covardes e canalhas? Ou melhor, alguém tem o direito de estuprar outrem, já que este último está com uma “pulseira do sexo”? Segunda, proibir é o melhor remédio? Digo isso porque as drogas são proibidas e quem quer comprar sabe onde. E pior, adolescente adora coisas “proibidas”, pois eles gostam do desafio. Portanto, o tiro ainda pode sair pela culatra.
Outra coisa, tirando o peso do crime dos adolescentes e pondo nas “pulseirinhas”, a mídia acaba quase que inocentando os três garotos covardes, quando na verdade eles é quem foram os criminosos. É o monstruoso crime que deve ser destacado pelos jornais e mídia. O fato de a menina usar esses acessórios tem de ficar em segundo plano. Isso é mania, modinhas de adolescentes, nada que com bons diálogos e esclarecimentos não se resolva.
Espero que a justiça seja feita. Que ao invés de as “pulseiras” sentarem no banco dos réus, sejam os adolescentes que sentem, que cada um pague, conforme sua idade e obrigação com a Justiça.