domingo, 28 de fevereiro de 2010

Papel higiênico salva vida de professora!

Papel higiênico salva vida de professora!

Só para complementar o post abaixo...
Minha filha, depois de ler o que postei, contou que sua professora, depois de ter sido furtada e para isso ter tido a bolsa rasgada por um canivete (foi bem profundo), disse não ter ser machucado, já que a bolsa estava colada ao seu corpo, porque o canivete pegou um rolo de papel higiênico que estava dentro da bolsa. Hoje em dia, ela sempre carrega um rolo de papel, afinal, nunca se sabe!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Salvos pelas gordurinhas e silicone




Parece coisa de filme!

Geralmente nos filmes, vemos os mocinhos sendo salvo de tiros por um celular, uma medalha ou moeda. Aqui na vida real tenho lido ultimamente notícias de pessoas sendo salvas por gordurinhas e implantes.

O inglês Snaz Martin, 43, jamais imaginaria que cultivar uma "barriga de cerveja" poderia custar sua vida. Dono de um bar no Reino Unido, ele foi atacado por um bêbado e salvo da morte pelas gordurinhas extras;

A recepcionista Lydia Carranza, dia 26/02, estava no trabalho quando um homem armado com uma pistola entrou no consultório e atirou contra ela. Ela não fazia ideia de que seu implante salvaria a sua vida;

A norte-americana Samantha Lynn Frazier, de 35 anos, disse que "graças aos seus 'pneuzinhos é que estava viva!", pois no sábado (20-02), ela levou um tiro ao entrar em um bar em Nova Jersey.

Bom, agora a mulherada vai ter desculpas maiores para o silicone e o que dizer aos que tem uns quilinhos a mais? Eu, hein!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Indenização por uso da imagem do Cristo Redentor no filme "2012"

A Arquidiocese do Rio pede indenização por uso da imagem do Cristo Redentor no filme "2012"
Conforme a matéria do dia 24/02/2010 da Folha online, a Arquidiocese do Rio de Janeiro está cobrando, judicialmente, uma indenização por uso da imagem no filme "2012".
A Arquidiocese não cobra por uso de imagens, mas, segundo a advogada "O Cristo é um símbolo religioso e deve ser preservado". No filme o Cristo foi destruído.
Até que ponto o Cristo Redentor é mais símbolo da religião católica do que símbolo de uma cidade?
Quantas pessoas olham para o Cristo e o lembram como símbolo da igreja católica?
O fato de o Cristo Redentor aparecer numa grande produção cinematográfica não significa divulgar a cidade do Rio, e com isso, também o Brasil?

sábado, 20 de fevereiro de 2010

O sonho de Maria


O sonho de Maria

Maria tinha dez anos quando sua mãe faleceu. Seu pai, sozinho e desorientado, tendo que trabalhar e sentindo-se impotente, incapaz de educar a filha, entregou-a aos cuidados de duas cunhadas solteironas. Começava aí o destino de Maria.
.
A menina, que nunca fora para a escola, continuara sem poder estudar, não aprendeu as letras, nem seu nome soube escrever. O tempo era necessário para as tarefas da lida do campo e da casa, trabalho pesado para uma criança. Ajudava no preparo da comida, na limpeza das roupas, a dar comida para as galinhas e porcos. A lavar o galinheiro, a arar a terra, semear, colher as verduras, colher o milho, colher feijão, buscar água do poço e ainda outras coisinhas que fossem preciso. Suas mãozinhas, pequenas e velhas, tentavam dar conta da labuta. Seus pés, descalços, engrossavam a cada dia. Maria sonhava.
Levantava muito cedo, às cinco da manhã. Durante o dia, mal tinha tempo de brincar. E quando lhe sobrava uma nesga de tempo, juntava ossos pelo pátio, restos dos cachorros, para confeccionar seus brinquedos que viravam vacas, porquinhos e galinhas. Maria sonhava.
.
Aos dezesseis anos Maria conheceu o amor. Um rapaz de vinte e um, Miguel, filho do seu vizinho mais próximo que ficava há uns três quilômetros. Tinha sardas no rosto por causa da pele muito clara que se expunha muito ao sol. Olhos claros e cabelos negros. Era magro, alto, mas não muito, belo. Tímido. Ainda assim, convidou Maria para dançar num daqueles bailes, aonde a família toda ia, por isso existiam quartos para as crianças, um para os meninos e outro para as meninas. Desta forma, os pais podiam levar seus filhos maiores e ainda se divertiam. Durante a festa, eram servidos alguns petiscos como linguiça, morcilha, ovos cozidos e sopas. A jovem dançou com Miguel. Maria sonhava!
Miguel era terno, calmo, simples, de bom coração. Mas só coração não fora suficiente para as tias de Maria. Ele não tinha um cavalo. Sem conseguir impressioná-las, não deixaram que os jovens se casassem. Maria chorou. E triste ficou por muito tempo, mas ela não sabia contar, não sabe dizer o quanto durou. O tempo curou a dor. Maria ainda sonhava.
.
Aos dezenove Maria casou. Vinte anos mais velho e com um cavalo, um vendedor de pelegos, coisa fina para os padrões das tias, nem alto, nem gordo, nem magro, nem feio, nem bonito, nem carrancudo, nem simpático, nem nada. Nada foi o que ela sentiu. Nem nojo. Nem felicidade. Não sabia se sua nova vida lhe faria feliz. Sonhava em ter filhos, e ficou contente com essa possibilidade. Seu marido prometera-lhe que não iria mais para a roça, só trabalharia em casa, cuidando dos filhos. Maria ainda sonhava.
.
Na noite do parto do seu primeiro filho, sozinha porque como sempre o marido estava nas “chinas”, bebendo, Maria sentiu medo, não sabia bem o que fazer e o que ia acontecer. Deixando a natureza lhe guiar, a mulher teve seu rebento de cócoras em cima de um pelego. Era uma menina. Ao saber do nascimento da filha, o marido disse que se fosse varão ele até que iria conhecê-lo, mas já que não era o caso, ficava no “chinaredo” mais um pouco. Maria ainda sonhava.
Por causa das mulheres e da bebida, o marido não levava nada para Maria e seus filhos. Fome eles conheciam bem. Maria não trabalhava na roça como o prometido, não dava tempo, eram muitos filhos, onze e mais um no ventre. O marido também não. Nem vendia mais pelego, vivia bêbado. A vaca virou cachaça. Os filhos mais velhos plantavam umas verduras e cuidavam das galinhas. Saíam pelos campos à procura de frutas, catavam araçás, butiás, bergamotas e laranjas. Às vezes encontravam abacates. Às vezes não encontravam nada. O marido não fazia nada. Maria ainda sonhava.
O sarampo levou-lhe a filha de quinze anos. E acelerou o parto do décimo quinto filho, que fez com que Maria chegasse a pensar não ter forças. O bebê, atravessado e grande, não saía. O marido, por conta da preocupação com a moral das filhas, não permitiu que socorressem a mãe, que urrava no quarto implorando por ajuda. A parteira não chegava. O marido não ajudava. A dor aumentava. As horas se arrastavam. A mulher estava desistindo, já não gritava. Quando a parteira chegou ouviu-se um longo grito, o da mulher. A criança não chorou. Maria parou de sonhar.
.
Aos cinquenta e poucos anos, velha demais na alma e na carne, Maria ficou viúva. Os filhos já criados ajudaram a mãe. Fome ela não mais passou. Maria não sabia fazer muita coisa, o que sabia, já não tinha forças. Queria ser feliz, mas não sentia mais felicidade, e isso, desde os dezesseis. Maria já não sabia mais o que era sonhar. Maria não escolheu, fora escolhida. Maria perdeu o sonho.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Queen - These are the days of our lives


Música do Queen "These are the days of our lives"


Bem, eu sou muito fã do Queen como muitos outros, eu sei. Por isso, lembrei de compartilhar essa belíssima canção deles. Gosto de muitas, poderia postar várias, mas por enquanto fica essa.

Caso alguém saiba de algum problema na tradução, me avise, consultei várias até chegar nessa.

Vale dar uma conferida na letra. O link do clipe da música está abaixo da letra.


-Aqueles eram os dias de nossas vidas -
.

Às vezes me pego sentindo

Que eu voltei aos velhos tempos - há muito tempo atrás

Quando nós éramos crianças, nós éramos jovens

As coisas pareciam tão perfeitas! -você sabe

Os dias eram infinitos, nós éramos malucos, nós éramos jovens

O sol estava sempre brilhando - nós vivíamos só para nos divertir

Às vezes parece que foi há pouco tempo - não sei

O resto da minha vida tem sido só um show

.

Aqueles eram os dias de nossas vidas

As coisas ruins da vida eram tão poucas

Aqueles dias já se foram agora, mas uma coisa é certa

Quando olho e vejo que ainda te amo

.

Você não pode voltar o relógio

Você não pode voltar a maré

Isso não é uma vergonha?

Eu gostaria de voltar ao menos uma vez num passeio de montanha-russa

Quando a vida era só um jogo

Não precisa sentir culpa e ficar pensando no que você fez

Quando você pode deitar e se divertir com seus filhos

Às vezes parece que isso aconteceu há pouco tempo - eu nem sei

Melhor sentar de volta e deixar fluir

.

Porque esses foram os dias de nossas vidas

Eles voaram mais rápido que o tempo

Aqueles dias se foram agora, mas uma coisa permanece

Quando eu olho e vejo que nada mudou

.

Aqueles foram os dias de nossas vidas, sim

As coisas ruins da vida eram tão poucas

Aqueles dias se foram agora, mas uma coisa é certa

Quando eu olho e vejo

Que ainda te amo

.

Eu ainda te amo!






sábado, 13 de fevereiro de 2010

Filme: Corra, Lola, corra

Mais uma dica de filme, e mais uma vez o filme não é hollywoodiano. "Corra, Lola, corra" é uma produção alemã de 1998 e é de ação. A atriz principal é a Franka Potente, bem, ela é mesmo bastante potente na corrida, pois na história Lola tem que correr quase que o tempo inteiro para salvar seu namorado da morte. Assim que a protagonista recebe um telefonema do seu namorado desesperado, Lola sai numa busca frenética por ajuda para salvá-lo. O tempo é curto e a busca fica alucinada. Ah, por sinal a atriz é a mesma do Ultimato Bourne.
É o tipo de filme que te surpreende e tem uma linguagem diferente do tradicional. Eu gostei muito de ter assistido! Espero que também gostem!


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Marnie, confissões de uma ladra - Marnie -1964 Alfred Hitchcock


Marnie, confissões de uma ladra, de 1964, é um filme de Alfred Hitchcock. Os atores principais são: Tippi Hedren como Marnie (a atriz é mãe na vida real de Melanie Griffith) e Sean Connery como Mark Rutland (bem novo, quase não o reconheci, lembrava dele de "O nome da rosa"). O filme, apesar de ser um suspense, na maior parte do tempo é bastante parado, chega quase a ficar monótono, mas o final compensa. Eu gostei muito. Fica a dica.